Viagem
E reforcei a fé de marinheiro.
Era longe o meu sonho, e traiçoeiro
O mar...
(Só nos é concedida
Esta vida
Que temos;
E é nela que é preciso
Procurar
O velho paraíso
Que perdemos).
Prestes, larguei a vela
E disse adeus ao cais, à paz tolhida.
Desmedida,
A revolta imensidão
Transforma dia a dia a embarcação
Numa errante e alada sepultura...
Mas corto as ondas sem desanimar.
Em qualquer aventura,
O que importa é partir, não é chegar.
Miguel Torga
Não sei se sou o primeiro visitante deste teu novo blog, mas sou o primeiro a comentá-lo. Gonçalo, quero que saibas que te desejo as maiores felicidades em Pádua, nesta tua aventura. Diverte-te muito, emociona-te muito, entrega-te muito, pois só tens esta experiência por uma vez. AAAAH e já agora, recorda-nos muito. Um abraço amigo, porque é assim que te considero, e escreve muito.