PATAVINO

Memórias autorizadas de um estudante de Psicologia, Português, em "Erasmus" pelas italianas paragens de Pádua. | «Corsa lunga, grandi bugie», Provérbio italiano | «O mundo em que vivemos é como um livro. Quem nunca viajou, apenas leu uma página», Santo Agostinho

terça-feira, novembro 16, 2004

Padova


Quando me decidi a escrever sobre a cidade onde estou a viver pensei em falar das principais atracçoes. Mas depois percebi que isso seria apenas fazer o que as agencias de turismo locais fazem. Portanto deixo os pontos turisticos para voces procurarem no google ou nos links ali ao lado. De Padova retenho :

- O frio e o cinzento fechado da cidade, tao diferente das cores mediterranicas de Lisboa.

- A gente jovem aos milhares que se passeia pelas ruas parando em todas as montras, comendo focacci ou saborosos gelados italianos, exibindo as roupas da moda e parando à noite nas enotecase nas piazze

- O romantismo das centenas de bicletas, com executivos de gravata, velhotas de boina, maes com dois filhos pequeninos (um atras outro a frente), cestos com flores e fruta, namorados com as suas namoradas sentadas no volante, frente a frente, andando devagar sob as arcadas que quase todos os predios antigos do centro têm .

- As pontes e o rio que circunda o centro e a sua neblina na madrugada

- Os ferraris, porshes, maseratis, jaguares, fiats 500 de 1960, as vespas com que me cruzo todos os dias

- A Piazza Delle Erbe onde se juntam os estudantes todas as noites para beber, discutir, cantar e rir

- « Ciao bella, ciao bello, grazie, prego, scusa, niente » ditos alto (muitas vezes com o sotaque do dialecto padovano) e sempre acompanhados por um sorriso
- O rosto bellissimo das italianas